domingo, 8 de maio de 2011

A TRANSITORIEDADE DA VIDA



                                    

Ainda bem que tudo que começa, finda.
Que tudo que nasce, morre!
Que bom que o inverno mata as flores de cada primavera e que o resplendor do amanhecer acaba as sombras do poente!
Maravilha que haja um adeus para cada encontro e tanta tristeza em cada despedida!
Que bom que tanto maior uma felicidade tanto mais doída depois seja a saudade e que possa existir uma decepção do outro lado da confiança! 
Que bom que haja um despertar para cada sonho e uma realidade para cada ilusão!
Mas há de se convir que a beleza de certas coisas, a paixão de certas emoções, a preciosidade de certas horas a felicidade de certos momentos, são devidas justamente à consciência que temos da transitoriedade da vida, à consciência que temos de que tudo que começa finda, de que tudo que nasce, morre...

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