segunda-feira, 9 de maio de 2011

AS DUAS VIZINHAS
                                              
Haviam duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam encontrar-se na rua que era briga na certa.
Depois de algum tempo, a D. Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com a D. Clotilde.
Ao encontrarem-se na rua, muito humildemente, disse a D. Maria:
- Minha querida Clotilde, já estamos nesta desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou-te propondo para que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas. 
A dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no assunto.
Pelo caminho foi pensando...
-Esta D. Maria não me engana, está querendo aprontar-me alguma coisa e eu não vou deixar que isso aconteça. Vou mandar-lhe um presente para ver a sua reacção.
Ao chegar a casa preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.
- Eu adoraria ver a cara da D. Maria ao receber este "maravilhoso" presente. "Vamos ver se ela vai gostar disto".
Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete:
"Aceito a sua proposta de paz e para selarmos o nosso compromisso, envio-te este lindo presente".A dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou e pensou:
"- O que ela está propondo com isto? Não estávamos fazendo as pazes? Bem não vou deixar-me ir abaixo".
Alguns dias depois a D. Clotilde recebe na sua casa uma linda cesta de presentes, coberta com um belo papel.
-É a vingança daquela asquerosa da Maria. O que será que ela me aprontou!"
Qual não foi a sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flôres que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flôres é o que te ofereço em prova da nossa amizade. Foram cultivadas com o esterco que me enviastes e que proporcionou um excelente adubo para o meu jardim.
                      AFINAL, CADA QUAL DÁ AQUILO QUE TEM!...
                                     
QUE TIPO DE PESSOAS VIVE NESTE LUGAR?
Conta uma lenda popular do oriente que um jovem chegou a um oásis, próximo de um povoado, e aproximando-se de um velho sábio, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vive neste lugar?
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens? - Perguntou o sábio.
- É um grupo de pessoas egoístas e malvadas, replicou o rapaz, estou satisfeito de ter saído de lá.
O sábio respondeu.
- Aqui encontrarás o mesmo.
No mesmo dia, um outro jovem aproximou-se do oásis para beber água e, vendo o sábio, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vive aqui?
O sábio respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens?
O rapaz respondeu-lhe:
- É um magnífico grupo de pessoas amigas, honestas e hospitaleiras. Fiquei um pouco triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrarás aqui, respondeu o sábio.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao sábio:
- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
O sábio respondeu-lhe:
- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também encontrará aqui. Somos todos viajantes no tempo, e o futuro de cada um está escrito no passado; ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.
O ambiente, o presente e o futuro somos nós que criámos, e isso só depende de nós mesmos.
                           
PARTILHA É SOBRETUDO:
                                                                 
Para a solidão - é a Amizade.
Para o faminto - é o prato de sopa.
Para o triste - é a palavra consoladora.
Para o mau - é a paciência com que nos compete auxiliá - lo.
Para o desesperado - é o auxílio do coração.
Para o ignorante - é o ensino despretencioso.

Para o ingrato - é o esquecimento da ingratidão.
Para o enfermo - é a visita pessoal.
Para a criança - é a proteção construtiva.
Para o velho - é o abraço afetuoso.
Para o inimigo - é o perdão.
Para o amigo - é o estímulo.
Para o infeliz - é o entendimento.
Para o presunsoso - é a humildade.
Para o colérico - é a calma.
Para o preguiçoso- é o trabalho.
Para o impulsivo - é a serenidade.
Para o leviano - é a tolerância.
Para o deserdado da terra - é a expressão de carinho.

A PARTILHA é Amor, em manifestação incessante e crescente.
é o sol de mil faces, brilhando para todos,
são as mãos amparando, na obra do bem, onde quer que se encontre,
entre justos e injustos, bons e maus, felizes e infelizes,
porque, onde a PARTILHA FOI REAL aí se derrama a LUZ em benefício do mundo inteiro.
Porque assim mandam as leis que regem o universo!

Nenhum comentário: