quarta-feira, 11 de maio de 2011

                                                       

                                           










                                            Mãe Dor.

                                                
Nossas dores são plurais, possuem vários “S”.
E, para cada um desses “s”, a nossa mãe dor nos norteia e inspira a sensibilidade adequada ao tratamento.
As dores físicas a medicina investiga a cura correspondente aquela enfermidade.
E a dor moral?
Nossos sentimentos se tornam reféns das dores da alma, e quem nos feriu foi inconscientemente o estimulador, aquele que impulsionou o mecanismo da nossa “MUDANÇA”          e quiçá da nossa futura “transformação”.
Quem nos feriu e passou, lá na frente encontrará o inevitável retorno pelas dores e mágoas de outrem, e será ferido também, é a lei do retorno.

A Vida sempre se encarregará de dar o retorno de todas as ações humanas e na maioria das vezes, jamais ficamos sabendo. Mas com certeza a Mãe Dor se fez presença nos nossos desafetos, três vezes mais que a qualificação da dor que o mesmo nos causou. É a Lei da Causa e Efeito se cumprindo.

O que importa de verdade é o que sentimos
e, o mais importante é o que ainda podemos sentir, mesmo com o passar do tempo.

 Mágoa?
 Ressentimento?
 Rancor?
 Ódio?

Primeiro precisamos perceber e compreender quais desses sentimentos foram escolhidos, e permitidos por nós mesmos que se instalassem e permanecessem em nossas almas e em nossos corações. Enfim, na nossa vida...
Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas.
Quem nos faz o mal é responsável pelo que faz, mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor  que devemos e temos que sentir por nós mesmos.
O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou dentro de nós, como resultado da ação negativa do outro é que vai determinar o nível da nossa dor, a depender do sentimento que passamos a alimentar a parti de então.

Mágoa:
De todas as drogas que permitimos entrar no nosso corpo e na nossa alma ela é a mais cancerígena.

Ressentimento:
Imaginemo-nos vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto de bactérias e de incontáveis tipos de vírus, é assim: como se estivéssemos testando nosso coração para ver até onde ele vai agüentar e resistir. Viver sempre em estado de dor profunda, o célebre aperto no coração... Inevitavelmente a depressão.

Rancor:
        
Ele é como um alimento preparado com um veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, estaremos preparados para contrair doenças de cujas origens nem suspeitamos.

ODIO:     

Seus efeitos são paralisantes. Nosso sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá nos colocará face a face com a morte.

Assim, enquanto é tempo é melhor deixar que nossos desafetos e agressores colham os frutos do próprio plantio.
Por nossa EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA, precisamos nos libertar desses sentimentos, e a chave para essa liberdade é unicamente o PERDÃO.
Só o perdão nos libertará e o nos fará livre para sermos felizes.
Esqueçamos o mal que nos foi feito.
Deixemos que os nossos ofensores lembrem-se deles através das conseqüências com que, certamente, virá a arcar.

Mudemos o nosso destino… sejamos comandantes da nossa nau! Vamos escolher o melhor caminho para a “viagem” da vida.
E se em outras vezes, o que provalvemente acontecerá de outras pessoas nos ferir, PERDOEMOS outra vez, e outras e outras, pois ai então, esse será o nosso sentimento regente naturalmente, e a nossa ALMA SADIA, FORTALECERÁ O NOSSO CORAÇÃO E A NOSSA MENTE.
Paz, Saúde e Prosperidade…
Graça Lucia Azevedo/Senhora Telucama

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